sábado, 17 de novembro de 2018

JUJUY - Argentina.

Gostaria que esta fosse uma postagem completa sobre os atrativos naturais da província de Jujuy no norte argentino, no entanto ela é muito pontual sobre os lugares por onde passamos. Nosso destino San Pedro de Atacama no Chile, nosso primeiro objetivo, passar a fronteira em Paso de Jama.

Um breve resumo nos conta que saímos da cidade de Santana do Livramento (RS / BR) de carro com dois cães daschunds, entramos na Argentina por São Borja / Santo Tomé e nosso primeiro pernoite foi em Posadas (Misiones AR), em nosso segundo dia dormimos em Pampa del Infierno¹ (Chaco AR) e o terceiro em Salta², capital da província de mesmo nome.

Em nosso quarto dia, bem cedo da manhã estávamos na estrada, nossa primeira perna seria até a capital provincial San Salvador de Jujuy, a qual passamos por fora, desse ponto em diante a proximidade com as montanhas começava a dar um ar diferenciado à viagem... Nenhuma muito expressiva, mas surgia em mim uma vontade surreal de subir todas elas.

Partindo de Salta há outros caminhos alternativos para San Pedro de Atacama que passam por San Antonio de los Cobres por exemplo, porém esse escolhido por nós, tínhamos a certeza de que era todo asfaltado.

Fomos parados em uma barreira da Gendarmeria Nacional em Purmamarca, o policial admirado com nossos cães (2 daschunds) nos orientou que estávamos longe de Jama (Purmamarca - Jama = 257 Km) e que a fronteira fecharia as 18:30, nesse sentido não poderíamos perder muito tempo no caminho. Assim cometemos um grande erro, o qual me arrependo até hoje, não entramos em Purmamarca. A pacata cidade com casas feitas de adobe e suas ruas estreitas de terra lembram muito daquelas cidades mexicanas dos filmes de faroeste. Ali também está o Cerro de los Sete Colores, uma das mais belas atrações da província. Olhando fotos de outros viajantes, minha consciência nunca alivia a cobrança de não termos gastos alguns minutos ali.

Purmamarca - Jujuy /Argentina.


Paisagens de Purmamarca /AR.

Ao virarmos a esquerda em Purmamarca entramos na RN (Ruta Nacional) 52 e atravessamos um portal fictício onde tudo se transformou, se pudéssemos, teríamos começado a viagem daqui, não desprezando os lugares por onde passamos, mas era a partir desse ponto que encontraríamos o que viemos buscar. Paisagens que não faziam parte de nosso cotidiano e que a muito acompanhava em relatos de viajantes, nos arrancavam suspiros a todo instante... O novo, o inédito, nos acompanhariam por longos trechos e se somariam a outros adjetivos e sentimentos na longa jornada.   

Purmamarca- Província de Jujuy / Argentina.

Não entramos na cidade, porém me lembrei de uma dica que li em um relato de viagem onde era mencionado, "tire foto nos cactos gigantes, você pode não ter outra oportunidade", o que é fato, não lembro de ter visto outros durante a viagem, pelo menos não tantos e nem tão perto da estrada. Não desperdice esse momento.

Cactos gigantes em Purmamarca.


Lembra muito as paisagens dos filmes de faroeste.

Seguimos viajem, agora pela incrível Cuesta del Lípan, sem dúvida uma das mais belas estradas do mundo. Ela serpenteia as montanhas para ganhar altitude, os seus 17 Km requerem atenção e paciência, principalmente nas curvas, caminhões por vezes ocupam as duas pistas ao contornarem os cotovelos (curvas acentuadas), tenha cuidado, ande lentamente e aprecie a vista maravilhosa. A estrada sai de Purmamarca em 2.192 metros de altitude (m.s.n.m.) e seu ponto mais alto chega até 4.170 onde é possível estacionar e tirar fotos da estrada...

Nesse local, o qual conhecemos como Altos del Morado, pois nas placas antigas traziam essa informação, há um marco com a altitude, nesse ponto é quase que obrigatório a foto pelos viajantes.
Na maioria das postagens que visualizei faziam referência a esse lugar como Abra de Potrerillos, porém até nos artesanatos que compramos no local traziam a inscrição "Altos del  Morado 4.170 m.s.n.m."

Altos del Morado 4.170 m.s.n.m.

Nesse ponto também haviam dois artesãos fazendo e vendendo seus trabalhos, abrigados do vento em verdadeiras fortificações de pedras. As peças esculpidas em pedras são fantásticas e muito baratas, compre bastante, você não verá mais dessas durante a viagem.

Esse foi o ponto de maior altitude de nossa viagem, seus sintomas maléficos não se fizeram presentes, porém ventava muito, muitas lhamas também eram curiosidade para os que ali passavam.

Altos del Morado 4.170 m.s.n.m.

Depois de chegarmos no ponto mais alto, agora descemos um pouco, ao longe se avista uma imensidão branca, especulo ser um salar, mas não tenho certeza, as coisas se apresentam todas como surpresas, pois não pesquisei muito antes deixando o caminho nos revelar as belezas da viagem.

De fato era, porém não era um qualquer, se tratava do segundo maior salar do mundo, estamos em Salinas Grandes à 3.450 m.s.n.m. (altitude), com seus aproximados 8.900 Km². 

Salinas Grandes - Jujuy / Argentina.

A estrada corta o salar, passamos o primeiro parador que há uma estrutura tipo uma pequena casa, bancos e variadas esculturas de sal, muito movimentada. Então avistamos outra parada mais na frente, com menos estrutura, porém com banheiros e bem menos pessoas, também haviam algumas esculturas de sal e a bandeira da Argentina.

Em Salinas Grandes o segundo maior salar do planeta.


Salinas Grandes - Jujuy / Argentina.

Salinas Grandes fica a 66 Km de Purmamarca e como não poderia deixar de ser é o salar mais famoso da Argentina. Seus limites ocupam o espaço em duas províncias Salta e Jujuy, sua origem data entre 5 a 10 milhões de anos, sua espessura de sal vai de 10 a 50 cm. Dizem que na época das chuvas, o acúmulo de água na planície salgada forma um grande espelho azul-turquesa de beleza sem igual.

Esculturas de sal em Salinas Grandes Jujuy / AR.


Salinas Grandes - Argentina.

Após ter visto e vivido esses momentos em lugares tão especiais e marcantes pensei ser justo colocar nossos nomes na lista dos grandes aventureiros, na falta desse, nosso adesivo sempre que possível se juntava a de outros tantos grupos, expedições e viajantes solitários nos mais variados lugares do caminho. De Salinas Grandes para Paso de Jama são mais 190 Km, então é preciso se apressar, não antes de passar o dedo no chão e provar para ver se é sal mesmo!!!!!!!!!!!!!!!



JUJUY - LIDO, OUVIDO E AGORA VIVIDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



TEXTO: Valfredo Neves.


FOTOS: Valfredo Neves.


OS 3 MAIORES SALARES DO PLANETA E SEUS Km² APROXIMADOS:
  • 1º UYUNI - Bolivia (12.000 Km²).
  • 2º SALINAS GRANDES - Argentina (8.900 Km²).
  • 3º ETOSHA - Namibia (6.130 Km²).

VEJA ONDE PASSAMOS ANTES:
¹ Pampa del Infierno: 

² Salta:







sábado, 28 de abril de 2018

CAVERNA DO COUTO - PETAR.



Estamos no PETAR¹ - Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, mais precisamente no Núcleo Santana. Este núcleo conta com 5 caverna para visitação: Morro Preto, Couto, Santana, Água Suja e Cafezal. As 3 últimas, impossibilitadas na ocasião devido as constantes chuvas que as deixaram completamente alagadas.

Após nossa aventura na Caverna do Morro Preto², seguimos pela mesma trilha que agora nos direciona para entrada da Caverna do Couto. Nossa turma, 4 pessoas e uma simpática Monitora Ambiental como Guia.

Nossa Guia na entrada da Caverna do Couto.

Na entrada é tenso, a passagem estreita exige abaixar para não bater a cabeça, já logo no início é preciso uma manobra para achar a escada artificial em madeira que levará a um nível mais abaixo. Na escada escorregadia escutava-se o barulho corrente do rio que deu origem a caverna cortando a montanha.

Escada artificial na entrada da Caverna do Couto.

Agora estamos dentro da caverna, primeiro passamos sobre uma pinguela, para vencer um trecho mais correntoso, esta com um corrimão improvisado em madeira, que serve para proporcionar equilíbrio, não recomendável apoiar o peso corporal. Agora sem correnteza em um trecho mais estável é inevitável não se molhar, passamos com a água na altura dos joelhos, porém  apenas alguns metros. No restante da caverna não passaríamos mais por dentro d'água.

Pinguela sobre o trecho correntoso.


Caverna do Couto - PETAR.

Agora a caverna materializaria como um longo túnel com seus 420 metros de percurso de visitação, dos seus 471 metros de desenvolvimento, são mais de 4 quadras em baixo da montanha com 26 metros de desnível. 

Das 5 cavernas do Núcleo Santana, Morro Preto e Couto fazem parte do mesmo sistema e constituem uma única cavidade, embora sejam tratadas como duas unidades independentes, tanto no cadastro da SBE (Sociedade Brasileira de Espeleologia), como em seu Plano de Manejo.

Caverna do Couto - Núcleo Santana.


Caverna do Couto - PETAR.

As cavernas Morro Preto e Couto representam duas fases evolutivas e distintas de uma mesma cavidade, sendo que a Morro Preto corresponde a parte mais antiga e a Couto a porção mais recente e atualmente ativa.

Caverna do Couto - PETAR.

O Plano de Manejo em vigor nos trás que o horário para visitação da Caverna do Couto é das 08:00 às 16:00. Tem como ponto inicial o quiosque dos guias onde se fará o controle das saídas dos grupos a cada 20 minutos, com no máximo 8 visitantes, mais um Monitor Ambiental (este obrigatório para visitação das cavernas) por turma. A capacidade máxima de visitação na Caverna do Couto por dia é de 200 pessoas.

Na Caverna do Couto - PETAR - SP / Brasil.

Assim fomos vencendo o percurso de visitação, não há dificuldades técnicas, a pior parte é na passagem pela água depois é super fácil. Aos poucos vemos a luz da saída, que no início é pequena e vai se alargando a medida que nos aproximamos, num primeiro momento não se tem noção do tamanho, sua luz contrastando com a escuridão da a forma de um mapa, mas quando conseguimos ver as pessoas que lá estavam foi que tivemos a amplitude de sua dimensão.

Saída da Caverna do Couto.


Gigantesca, repare na pessoa no centro direito da imagem!


Caverna do Couto - PETAR.

Agora mais perto, o verde da mata primária mistura-se ao contraste da luz com a escuridão da caverna formando uma imagem inesquecível, a qual, quando adicionado a silhueta das pessoas formam um belo quadro. Grandes formações rochosas revelam a dimensão da montanha, estas, cenário para belas fotos. Não perdemos tempo e fizemos vários registros enquanto outro grupo descansava no local.

Formações na Caverna do Couto.


Caverna do Couto - PETAR - São Paulo / Brasil.


Gigantescas formações na saída da caverna.

Como a visita na Caverna do Couto compreende a travessia da cavidade, há uma trilha secundária que permite o retorno por fora, oferecendo um caminho alternativo ao visitante. Preferimos voltar por dentro, por onde viemos, tínhamos tempo e optamos por mais alguns instantes de intensa aventura.  

Caverna do Couto - Núcleo Santana - PETAR.

No retorno tivemos várias explicações geológicas, pedras que soltam faíscas mesmo molhadas, etc... A volta parece sempre mais rápida e logo estávamos atravessando a água novamente, passamos a pinguela e subimos a escada escorregadia e sim, é sempre bom voltar a ver a luz do sol, agora com a incrível sensação da missão cumprida.

Caverna do Couto.


Pinguela e subindo pra sair.


Enfim voltamos para entrada da caverna!

As cavernas Morro Preto e Couto integram-se ao Sistema Onça Parda, onde a atual ressurgência corresponde a Cachoeira do Couto. Para finalizar nossa aventura no Núcleo Santana, seguimos a trilha e fomos conferir a Cachoeira do Couto e ver onde saem as águas que passam dentro da Caverna do Couto. 

A cachoeira é muito procurada em dias quentes de verão, pois nela há um poço raso com água refrescante ideal para banho. Nela havia uma turma de chineses que vistavam o parque, apenas fizemos alguns registros e voltamos pela trilha até a área do quiosque dos guias onde concluímos nossa aventura.

Trilha para Cachoeira do Couto.


Cachoeira do Couto - Núcleo Santana - PETAR.


Cachoeira do Couto - PETAR.

Algumas cavernas são muito intrincadas, outras mais simples; umas são curtas outras muito compridas. Cada caverna caverna é diferente da outra e elas podem ocorrer de forma isolada ou estar associada a uma mesma bacia hidrográfica como no caso a Morro Preto e a Couto.

No quiosque dos guias devolvemos os capacetes e nos despedimos, ainda iria dar uma olhada no centro de visitantes antes de partir. E foi assim minha passagem pelo PETAR, com certas restrições pelo período chuvoso, mas muito intenso e com bastante aventura.

Se for de seu interesse deixe um comentário no final da postagem que estará nos motivando a prosseguir compartilhando nossas aventuras... Um Grande Abraço e até a próxima!!!!!



CAVERNA DO COUTO / PETAR - UMA AVENTURA INCRÍVEL!!!!!!!!!!!!!!



TEXTO: Valfredo Neves.
FONTE: Centro de Visitantes, Folders Explicativos, Monitoria Ambiental, Trabalho Cientifico disponível na Internet que fala sobre "Diagnóstico e Zoneamento das Cavidades Naturais do PETAR".



FOTOS: Valfredo Neves.



VEJA MAIS EM:

PETAR¹ - 

CAVERNA DO MORRO PRETO² - 




sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

CAVERNA DO MORRO PRETO - PETAR.


Estamos no PETAR¹ - Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, nossa passagem por Iporanga é marcada por constantes chuvas no janeiro de 2014. Nossa guia uma Monitora Ambiental experiente nos leva para visita de uma das cavernas do Núcleo Santana, a caverna do Morro Preto.

Trilha do Morro Preto - PETAR.

Os 380 metros (ida e volta) da Trilha do Morro Preto é classificada como fácil, ideal para iniciantes no turismo ecológico. Nossa turma era de cinco pessoas, dois homens, duas mulheres e a guia. Passamos por uma ponte estreita de madeira sobre o Rio Betari, a correnteza era forte, um corrimão de bambu paralelo a ponte transmitia certa segurança, um a um passamos sem problemas.

Quarenta e cinco metros (45m) é o desnível do rio até a entrada da caverna e aproximadamente 200 metros de subida, degraus naturais e artificiais ajudam, porém na ocasião provocavam alguns escorregões, obrigando a redobrar a atenção, algumas pequenas quedas foram inevitáveis nesse trajeto.

Trilha que leva a Caverna do Morro Preto - PETAR.


Trilha do Morro Preto - Núcleo Santana - PETAR.

Durante o percurso placas explicam sobre a flora e a geologia regional, o caminho no interior da Mata Atlântica se torna enriquecedor, é possível admirar a fauna representada na presença de pássaros e visualizar frutos, plantas e flores. Na trilha podem haver animais peçonhentos se afaste para evitar um acidente e deixe-os prosseguir, pois esse é seu habitat natural.

Placas explicativas na Trilha do Morro Preto.


Mata Atlântica - PETAR.

Rochas enormes protegem uma das laterais da trilha até que sejamos surpreendidos pela grande entrada da caverna com seus aproximadamente 25 metros de altura.

Trilha para Caverna do Morro Preto.


Entrada da caverna vista da trilha.

As normas de visitação para as cavernas do PETAR existem devido a um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), assinado junto ao Ministério Público, IBAMA, ICMBio (CECAV). Para reabertura do Parque foi elaborado um Plano Emergencial para cada caverna com normas referentes ao número de pessoas, horário de visitação entre outras.

Entrada da Caverna do Morro Preto.

Conforme Plano Emergencial em vigor o horário de visitação da Caverna do Morro Preto é das 8 hs. às 16 hs. Com grupos de no máximo 8 visitantes mais um Monitor Ambiental, num total de 9 pessoas.

O intervalo de saída dos grupos é de 20 minutos, partindo do quiosque dos guias. A capacidade diária de visitação desta caverna é de 200 visitantes.

Na entrada da caverna é observável algumas formações curiosas, como alguns espeleotemas mais rústicos, vegetais nas formações e uma fratura em um imenso bloco.

Na entrada da caverna algumas formações.


Curiosos vegetais nas formações.


Imenso bloco fraturado.

Para o acesso na caverna é obrigatório a utilização de calçado fechado, calça, camiseta com manga (que cubra os ombros), capacete e lanterna. E realmente se faz necessário, a caverna em determinados momentos, mostrará a você a importância de cada um desses itens.

Quando entramos, podemos ver as lanternas do grupo anterior ao nosso, mais ao fundo da caverna, eles já retornavam. Nossa guia nos mostrava mais algumas curiosidades como uma formação chamada "Mapa do Brasil" enquanto avançávamos para o interior.

Lanternas no interior escuro...


"Mapa do Brasil"

A caverna tem em seu desenvolvimento 832 metros com 61 metros de desnível, porém somente 100 metros estão liberados para visitação. Uma escada de madeira auxilia um trecho difícil, em outra parte é preciso passar abaixado em um corredor estreito.

Escada de madeira.


vencendo o desnível.


Um aperitivo da entrada, de um angulo baixo.


Passagem estreita.

Após a passagem estreita um imenso salão chamado "Anfiteatro", voltamos por uma passagem quase secreta que passa por um corredor comprido até uma pequena sala chamada de "Camarote" com espeleotemas importantes e bem definidos, nessa parte notamos a importância do guia, pois sem o conhecimento prévio não seria possível encontrar essa galeria. 

Caverna do Morro Preto - PETAR.


A escuridão da caverna...


... Revela a necessidade da lanterna.


Espeleotemas na Caverna do Morro Preto - PETAR.


"Camarote"- Sala com espeleotemas importantes, estalactites e colunas, algumas vivas em formação.

Voltamos pelo corredor, subindo alguns degraus, chegando novamente ao "Anfiteatro", então passamos por uma área proveniente de desmoronamento com grandes blocos e chegamos em um nível mais acima até a placa que delimita o fim da área de visitação. A partir desse ponto somente é permitido o acesso de espeleologistas e estudiosos, pois exige um nível técnico mais elevado, e uma supervisão maior do que a exercida em turmas de visitantes. 

Corredor estreito e comprido.


Limite do percurso de visitação da Caverna do Morro Preto.


Fim do percurso.

A Caverna do Morro Preto tem um dos mais belos pórticos de entrada de cavernas do PETAR, mas ela é incrivelmente bela se vista de dentro para fora da caverna. Há um mirante interno com uma pedra que posiciona a foto na contra-luz, mostrando a entrada da luz na boca da caverna, o que torna um cartão postal natural do parque.

Caverna do Morro Preto - Núcleo Santana - PETAR.


Imagem desde o mirante interno da Caverna do Morro Preto.


PETAR - Caverna do Morro Preto.


Grandes Blocos, provenientes de desmoronamentos.

Estudos científicos apontam que esta caverna foi habitada por povos primitivos a milhares de anos. Vestígios foram encontrados no final do século XIX pelo pesquisador alemão Sigismund Ernst Richard Krone.

Voltando à entrada.

Retornamos para boca da caverna para reagrupar e seguir para a próxima caverna, no caso A Caverna do Couto, o que será compartilhado em uma postagem exclusiva. 

Caverna do Morro Preto - PETAR.

Contudo apesar do mau tempo fomos bem sucedidos em nossa jornada nas cavernas do PETAR, visitar a Caverna do Morro Preto foi uma aventura incrível e completa, é a caverna como ela é, apesar de uma escada artificial que se tornou  necessária, o restante é como a natureza formou. Também saber que num passado distante foi habitada, tornou o passeio mais interessante e curioso. 

Então essa foi nossa passagem pela Caverna do Morro Preto no PETAR, espero que está postagem motive que estiver por ir, incentive quem não foi e se confirme com quem a vivenciou... Obrigado pela visita e até a próxima pessoal!!!!!!!



CAVERNA DO MORRO PRETO - CARTÃO POSTAL DO PETAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



COORDENADAS: 24º53'35,0"S - 48º59'56,7"O.



TEXTO: Valfredo Neves.
Fonte: PETAR on line, petar.com, Centro de Visitantes, Monitor Ambiental e placas explicativas.



FOTOS: Valfredo Neves.



VEJA MAIS SOBRE A TOPOGRAFIA DO CONJUNTO DO MORRO PRETO EM: