domingo, 25 de dezembro de 2011

FAROL DE LA PALOMA

Estivemos no Farol de La Paloma visitando, contemplando, conhecendo, explorando o histórico Farol do Cabo de Santa Maria. Ao acessar o interior do farol logo na entrada pode-se adimirar quadros com fotos de todos os faróis do Uruguai. O farol pode ser visitado todos os sábados, domingos e feriados das 16:30 às 18:30, paga-se uma quantia irrisória, mas adianto que à menores de 10 anos não é permitido o acesso. As fotos a seguir são nossas, porém o texto é resualtado de uma pesquisa na internet, onde os créditos serão inseridos no final da postagem.

Farol de La Paloma - Departamento de Rocha / Uruguai.


O FAROL.
Representa um símbolo emblemático do Balneário, está assentado sobre uma ponta rochosa no Cabo de Santa Maria. Ao seu redor nasceu o balneário. Sua construção não foi fácil e é marcada por uma história triste. Em torno do ano de 1860, o Uruguai tentava caminhar para sua idade adulta, entre tropeços institucionais, cercado por rebeliões e motins, por rumores de líderes militares, os governos raramente terminavam seus períodos ilesos. Toda sua costa atlântica constituía uma área de areias totalmente desérticas, cujos alguns pontos geográficos os marinheiros haviam começado a identificar por suas formas rochosas ou pela fauna que as vezes encontravam: "Castillos", "Aguas Dulces", "Isla de los Lobos", "Isla de las Gaviotas", "Punta del Este", "Punta de la Ballena", etc.
Quase não existiam faróis e quem entrava no Rio da Prata após cruzar o oceano pagava um alto preço, investindo as cegas contra pedras desconhecidas e bancos de areia de dificil localização acabavam naufragando. Em 19 de outubro de 1868 houve um naufrágio, o do "Lise Amelie", um transatlântico frances, com centenas de imigrantes que veio pelo Rio da Prata, morrendo toda tripulação e passageiros.
Esse trágico evento teve tanta importância que em 1869, foi decidido por lei a construção de um farol no Cabo Santa Maria.
Para começar uma construção tão extravagante, da qual se conhecia no país escassos antecedentes, em 1870 foi contratada por licitação a empresa "Faros del Rio de la Plata, Dax, Gelly y Obes".

A Torre está assentada numa ponta rochosa bastante rasa, chamada Cabo de Santa Maria.


"O foco luminoso do Cabo de Santa Maria serve de aviso aos navegantes da proximidade da embocadura do rio pedregoso, é o primeiro com sistema "Frenel", foi construído nas terras dos Srs. Santer, Lemonier y Compañia de Paris. Sua luz alcança 22 milhas e está colocada sobre uma torre octogoanal de alvenaria que mede 38 metros de altura. Essa torre está assentada sobre uma ponta bastante rasa, essa ponta é a mais saliente e mais meridional de todas, é a que leva o nome de Cabo Santa Maria. Ao pé da torre seis elegantes e espaçosos cômodos foram construídos, um deles está especialmente destinado aos naufragos e equipado com camas inclinadas (como as de hospitais) e outros ítens prontos a prestar os primeiros socorros aos infelizes a quem sem dúvida o farol notificara, porém se isentava dos caprichos do mar."
Tradução da parte de uma carta do empresário Sr. Dax, 1871.

Como acabamos de ler, consideravam como algo normal e permanente o ingresso de naufragos na costa.
As obras começaram no inicio de 1872. Recrutaram pedreiros, carpinteiros, ferreiros, cozinheiros e demais trabalhadores, todos franceses e italianos. Os empregados contratados deveriam trabalhar doze horas diárias por uma cota em dinheiro mais a comida. O sistema que permitiria girar os fachos de luz, junto com os demais implementos técnicos chegariam ao país depois de construida a torre. A fonte de alimentação para os queimadores era o querozene, combustível moderno que substituía a graxa e o óleo. Em 17 de maio a torre já tinha 30 metros de altura. Nessa noite o primeiro farol tomba antes mesmo de nascer, matando 17 trabalhadores, ficando marcado pela Tragédia do Farol Velho.

A TRAGÉDIA.
Após poucos meses do início da construção, o farol já havia chegado aos 30 metros de altura, porém nunca ficaria pronto. Na noite de 17 de maio um temporal muito forte, como os que são habituais na região, começou a soprar com especial violência. Desconfiado, um dos trabalhadores franceses de nome "Louis" subiu a escadaria e comprovou algumas rachaduras na parede recém levantada.
Com espanto, comentou o que tinha visto com seu companheiro o italiano "Pedrucci", porém nem o amigo nem o chefe de ambos deram importância ao fato. "Louis" não deu mais explicações. Renunciou o trabalho, juntou seus pertences e caminhou na chuva até a estância mais próxima, a de "Dom Pancho Techera", cuja casa é situada uma légua do lugar, onde encontra-se localizada ainda hoje na entrada do caminho atual da Lagoa de Rocha, exatamente enfrente a bifurcação que leva até o Balneário La Pedrera.
Conta-se que na manhã seguinte, quando firmou sua vista para torre em construção habitualmente visível além das dunas, se deu cointa que a mesma havia desaparecido. O projeto luminoso tinha se transformado em uma tumba coletiva.
Os primeiros que chegaram procurando prestar quase que um impossível auxílio, só visualizaram com impotência escombros e pessoas terrivelmente feridas.
Organizados os primeiros socorros, se preocuparam em enviar carretas para deslocar os feridos do acidente até a Vila de Rocha, distante 28 Km, o que naquela época representavam um dia inteiro de deslocamento.
A água salgada do oceano, empregada por ignorância na construção havia impedido que o material grudasse corretamente. Outras causas menos prováveis, tais como a incidência de fenômenos atmosféricos foram descartadas pelos técnicos. Se difícil foi resgatar os mortos, mais complexa foi a sua identificação, pois muitos se conheciam unicamente pelo nome. Foram todos sepultados em uma vala comum, a que foi rodeada por uma cerca de pedras, lugar esse conhecido hoje como "El Cementerio de Faro Viejo".

Os restos da primeira torre ao lado da atual, testemunho da tragédia do 17 de maio de 1872.

A vala comum em que os 17 trabalhadores que morreram na tragédia foram enterrados fica a uns 100 metros do farol.
"Ciro Pini", que participou da construção da segunda torre, pintor, escultor e também o primeiro foroleiro, esculpiu uma virgem para colocá-la nesse local.
Ao pé da virgem, "Pini" e seus irmãos deixaram a seguinte inscrição: "A la memoria de las victimas de la catástrofe del 17 de mayo 1872. Dedican este recuerdo los hermanos Pini".
Uma noite, outra violenta tempestade tombou a virgem que ficou em pedaços. Um argentino de nome "Rocca" doou outra virgem e essa também foi destruída, porém desta vez por vandalos. As netas de "Pini", diante das circunstâncias, encarregaram-se de providenciar uma terceira virgem, a qual podemos adimirá-la nos dias atuais.

Observe na direita da foto o caminho que leva até a virgem no "Cementerio del Faro Viejo".


VOLTANDO A HISTÓRIA.
Começa então a construção da segunda torre, desta vez sob o comando do Sr. Engenheiro "Cerrutti". O projeto era o mesmo que o original. Inaugura-se então o novo farol (depois da tragédia da primeira torre) em 1° de setembro de 1874, sendo esta data a oficial da criação do Balneário de La Paloma.
Ao seu redor nasce o balneário. "Dom Ciro Pini", imigrante italiano, não só contribuiu com a construção do farol, como também com parte do projeto, com cortes e desenhos da estrutura da torre. Ao finalizar a construção da torre, pede para ficar nomeando-se o primeiro faroleiro e junto com seus familiares constituem-se nos primeiros habitantes do balneário.

O Balnário La Paloma, que cresceu ao redor do farol (essa foto foi tirada de cima do farol e também poderá ser visualizada na postagem Litoral de Rocha - UY do marcador Rocha - UY).


Farol de La Paloma - Departamento de Rocha / UY.


Farol de La Paloma - Tem a mesma forma que o Farol de Punta del Este, porém suas dimensões são maiores.


Rosa dos ventos - Farol de La Paloma - Rocha / UY.


Em seu interior, uma escada em espiral no centro da torre com 143 degraus.


No ultimo lance uma escada vertical de madeira requer um pouco mais de precaução como sugere a placa.


Vista a apreciar em cima do farol.

Em 29 de junho de 1896 termina a concessão da empresa privada e passa para as mãos do estado.
A partir de 19 de abril de 1933 cria-se o "Serviço de Iluminação e Balizamento da Armada Nacional" segundo decreto lei n°9.010 e o farol (assim como todos do país) ficam sob responsabilidade do mesmo.
Em 30 de março de 1976 é declarado "Monumento Histórico Nacional".

OS FAROLEIROS:
Ciro Pini ----------------------------------- 1874 - 1899.
Primitivo Pini (primo de Ciro) -------------- 1899 - 1907.
Eliberto Pini (filho de Primitivo) ------------ 1907 - 1910.
Período sem dados.
Ofilio Pioli --------------------------------- 1924 - 1938.
Sánches ----------------------------------- 1938 - 1943.
Martin Gonzáles --------------------------- 1943 - 1955.
Período sem dados.
Luis Decuadra ----------------------------- 1963 - 1977.
Angel "Lito" Cruz -------------------------- 1977 - 1987.
Washington Torres ------------------------ 1987 - 1996.
Manuel Rodrigues ------------------------- Atualmente na função.
Os registros encontram-se em mal-estado de conservação, por isso que em alguns casos é muito difícil obter informações. Assim mesmo há períodos de tempo em que na falta de um titular faroleiro, ficavam provisóriamente integrantes da Armada Nacional (marinha).


Farol de La Paloma - Monumento Histórico Nacional.


Localização: Balneário La Paloma - Departamento de Rocha / Uruguai.

Altura da torre: 29 metros.

Altitude local: 42 metros em relação ao nível do mar.

Número consecutivo e internacional: 10 G0668.

Coordenadas: S 34°40'04" - W 54°09'06".

Alcance nominal em milhas nauticas:
Alcance Luminoso - 20,5
Alcance Geográfico - 18,0

Intensidade luminosa: 480.000 velas.

Caracteristica: Um "flash" por minuto.

Sistema: Máquina rotativa sobre rodas de bronze.


O FAROL DE LA PALOMA É UM "VELHO SERENO" QUE SEQUER RESMUNGA QUANDO NO VERÃO CENTENAS DE TURISTAS SOBEM SUAS ESCADARIAS INTERMINÁVEIS E DE LÁ DE CIMA OBSERVAM UM ESPETÁCULO QUE VEM MARAVILHANDO DESDE O SÉCULO XIX !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



TEXTO:
Introdução - Valfredo Neves.
Fonte para pesquisa do texto - balneariolapaloma.com
Tradução da pesquisa (espanhol - português) - Valfredo Neves.

FOTOS: Valfredo Neves.


Veja mais sobre o Balneário La Paloma em http://www.balneariolapaloma.com/






sábado, 10 de dezembro de 2011

LITORAL DE ROCHA - UY

Rocha é um Departamento incrível, com um potencial turístico enorme, possui vários circuitos que convidam a desfrutar da natureza, aventuras, lugares históricos, etc. Com inúmeras zonas de grande riqueza paisagística, diversidade biológica, cultural, gastronômica e esportiva que asseguram satisfação o ano todo. Porém nessa postagem vou me ater a comentar sobre nossa passagem pelo litoral de Rocha e suas lindas praias. Estivemos em vários balneários, em alguns apenas passamos brevemente e outros, infelizmente, não tivemos pelo menos desta vez, a oportunidade de conhecer, mas que com certeza são lugares extraordinários como os que estivemos e também serão aludidos no decorrer da postagem.

Os balneários e as praias de Rocha - UY são para quem procura o oposto às badalações e a grande movimentação de Punta del Este. Nelas você poderá fugir de um mundo cada vez mais poluído, super povoado e estressado. Nas costas de Rocha surgiram povoados rústicos que junto ao impressionante oceano e suas estranhas formações rochosas, constituem uma paisagem natural e cultura única e primitiva. Cada um com suas características singulares e com as belezas de praias oceanicas únicas.

Mapa do Departamento de Rocha - Uruguai.

 Começamos nossa jornada (quando na ocasião estávamos hospedados no Chuí - RS) dando uma passada breve pelo baneário da Barra del Chuy, que é a ultima praia do Leste uruguaio. Na época, fora da alta temporada (abril/2011) o pequeno balneário que faz fronteira com a Barra do Chuí no Brasil estava calmo, urbanizada com casas simples predominantemente de madeira apezar de pequeno é razoavelmente povoado, acredito que pela proximidade com Chuy que tem como potencial o turismo de compras, que atrai turistas por conta dos seus "Free Shops" e seus produtos importados com preços convidativos. Também essa região é o roteiro de muitos aventureiros que procuram o Extremo Sul do Brasil e também as belezas históricas do Forte de San Miguel e da Fortaleza de Santa Teresa. Avistamos alguns poucos pescadores que tentavam fisgar alguns peixes, próximos a foz do Arroio Chuí, mas não chegamos na praia, pela pressa e por já ter estado na praia da Barra do Chuí do lado brasileiro.

 Entramos Uruguai adentro pela "Ruta 9" e o nosso próximo destino na costa foi o balneário de La Coronilla. Os trevos de acesso aos balneários são muito bem sinalizados e em La Coronilla não é diferente. Entramos na avenida principal, aliás a unica rua cujo nome homenageia uma pessoa - Av. Fernandes Tunon - as demais, à direita são inspiradas em características topológicas da área e da vida marinha e as da esquerda são apenas númeradas. Fomos até o fim onde encontramos uma antiga construção semi-abandonada com uma passarela de concreto que adentrava no mar (sinceramente até hoje não sei do que se trata), o silêncio local contrastava com o barulho das ondas enquanto o vento forte abanava freneticamente bandeirolas azuis da "ANTEL", herança deixada pela alta temporada.
O balneário de La Coronilla é um dos pioneiros do turismo nessa região e conta com boas ofertas no setor hoteleiro e gastronômico.

Mapa do balneário de La Coronilla - Rocha / UY.


Balneário de La Coronilla - Rocha / UY.


La Coronilla - Departamento de Rocha / UY.


Praia de La Coronilla - Rocha / UY.

Seguindo viagem chegamos ao Parque Nacional de Santa Teresa, veja nossa visita ao parque e suas praias em eobixopegando.blogspot.com/2011/10/parque-nacional-de-santa-teresa-uruguai.html

Mais a frente entramos rapidamente em Punta del Diablo. Um verdadeiro povo de pescadores, localizado sobre uma ponta rochosa, onde o mar esculpiu até criar formas redondas quase perfeitas e esquisitos mares de pedra. A arquitetura informal, embora atrativa com que cresceu o povo, deu continuidade a esse ar rústico de aldeia marinha. Não ficamos muito, nem registramos com fotos, pois não conseguimos hospedagem e a tarde já se estendia, dando lugar a pressa de procurar lugar para pernoitar. Deixamos Punta del Diablo sem ter conhecido se quer a sua "ponta rochosa", uma falha que teremos que voltar qualquer dia desses para reparar.

Seguimos pela "Ruta 9" com pressa de chegar a Castillos em busca de um hotel. Chegamos a Castillos cidadezinha do interior, importante para região, mas não balneária, afastada um pouco do litoral, estudantes pelas ruas confirmavam intuitivamente que a tarde estava no fim, chegamos ao único hotel da cidade, onde recebemos um sonoro "NO! CON PERRO NO!". Com o mapa na mão, nossa próxima alternativa seria então o balneário de Aguas Dulces, aproximadamente 16 Km, novamente em direção a costa, agora pela "Ruta 16". Percorremos esse caminho onde a paísagem nos mostrava extensos e belos palmares, que nos distraíam da preocupação e o receio de não conseguir lugar para ficar. Chegamos a Aguas Dulces, pedimos informação e chegamos a um mercadinho na Rua Cachimba y Faroles a esquerda da rua principal, próximo a um posto de telefonia (ANTEL), falamos com o proprietário o qual nos levou duas quadra mais adiante, a um belo condomínio de frente para o mar, o qual era dono, onde gentilmente nos alugou um apartamento com toda comodidade, TV a cabo, geladeira, etc. E por um preço bem acessível. Mas e o cachorro? "NO... NO PASSA NADA!". Dormimos uma noite incrível com o som das ondas como canção de ninar e ao amanhecer um passarinho na sacada nos despertava confirmando que éramos bem vindos ao lugar.
A origem de Aguas Dulces está nos ranchos e cabanas que os habitantes de Castillos construíram em frente ao mar.
Apesar da força dos temporais, Aguas Dulces resistiu no meio de gigantescas e desertas praias. Embora nos últimos anos tenha recebido um grande fluxo de turistas, não deixou de conservar esse ar de povoado popular.
O ritmo de Aguas Dulces é o das caminhadas, da paz e do chimarrão enquanto estamos sentados contemplando o mar.

Mapa do balneário de Aguas Dulces - Departamento de Rocha / Uruguai.


Nosso amigo...


Sacada do apartamento em Aguas Dulces - Rocha / UY.


Aguas Dulces - Departamento de Rocha / UY.


Seguindo a viagem mais uma vez, fomos até o ponto de acesso a Cabo Polonio pela "Ruta 10". O caminho da rodovia até Cabo Polonio é feito sobre dunas de areias, por isso é necessário veículos 4 X 4 impossibilitando o deslocamento com veículos normais. no centro turístico local tem saídas de caminhões tracionados (tipo caminhões de rali) em intervalos de tempos, podendo o turista deixar seu carro em um estacionamento no centro turístico. Mas outra vez não foi possível... Por causa do Lino (daschund)? Não! Por causa da intolerância e a falta de bom senso. Só que dessa vez ficamos revoltados... Que mal faria um cachorrinho de dois palmos, manso, no colo do dono, na carroceria aberta de um caminhão? A moça alegou que incomodaria outras pessoas e que só seria possível se pagássemos a lotação completa do translado, o fato é que não havia mais ninguém para o embarque - "FALA SÉRIO". 
Viajamos mais de 1000 Km para visitar um lugar e ao chegar lá não é permitido por que estamos com um "salsicha".
Mas o Cabo Polonio é um LUGAR ESPECIAL e com certeza um dia chegaremos até ele.

Área de acesso a Cabo Polonio - Rocha / Uruguai.

Agora o rumo era em direção à La Paloma nosso destino final na costa de Rocha, chegamos antes ao balneário de La Pedrera um pequeno, tranquilo e exclusivo ponto localizado na margem de uma faixa rochosa sobre o litoral atlântico do Uruguai.
Por causa da falésia, muitos dizem que La Pedrera é um belo balcão para o mar.
La Pedrera é um lugar diferente, ficamos encantados com suas formações rochosas que da areia adentran no mar, percorri grande parte observando as ondas bravas que ao baterem nas rochas atiravam água em todas as direções. Com pouca movimentação por ser fora de temporada, poucas pessoas caminhavam pela areia aproveitando o sol da manhã, mais acima na rua homens de meia idade jogavam conversa fora como se o relógio ainda não tivesse sido inventadado.
Encantados com a vastidão do oceano ficamos um pouco mais, fotografando hora com a máquina, hora com a memória lugar de extrema beleza.
Em temporada baixa, entre os meses de julho e outubro, dizem que podemos apreciar o maravilhoso espetáculo das Baleias Francas em sua viagem para outras latitudes.

Mapa do balneário de La Pedrera - Rocha / UY.


Balneário de La Pedrera - Departamento de Rocha / Uruguai.


Esses pilares brancos são marca registrada de La Pedrera.


Balneário La Pedrera.


Balneário La Pedrera.


La Pedrera - Rocha / UY.


La Pedrera - Rocha / UY.


La Pedrera - Rocha / UY.


La Pedrera - Rocha / UY.


Balneário de La Pedrera - Departamento de Rocha / Uruguai.


Balneário de La Pedrera - Rocha / UY.


Balneário de La Pedrera - Rocha / UY.


Balneário de La Pedrera - Departamento de Rocha / Uruguai.


La Pedrera - Rocha / UY.


La Pedrera - Rocha / UY.


La Pedrera - Rocha / UY.

Chegamos enfim ao nosso destino final, um dos principais atrativos turísticos do litoral atlântico uruguaio, o balneário de La Paloma. Localizado no Departamento de Rocha, sobre o Oceano Atlântico no Cabo de Santa Maria, está a 240 Km de Montevidéu, 90 Km de Punta del Este e 160 Km do Chuí, suas praias possui uma extensão aproximada de 20 quilômetros. Sua população permanente é de aproximadamente 5.500 hab. aumentando para 30.000 na alta temporada jan/fev.
No passado o Cabo de Santa Maria foi um ponto temido pelos marinheiros. À longa distância a quantidade de rochas e espuma das ondas parecia ser a silhueta de uma pomba, fenômeno este que deu origem ao seu nome.
Cidade calma, maior que as anteriores. Visitamos o seu farol (teremos uma postagem exclusiva no marcador "Caçadores de Faróis") juntamente com a praia rochosa que o circunda. Também podemos admirar o incrível esqueleto de baleia que fica no canteiro central da avenida principal.

La Paloma - Departamento de Rocha / Uruguai.


Balneário de La Paloma - Rocha / UY.


La Paloma - Rocha / UY.


Em La Paloma - Rocha.


La Paloma - Rocha / UY.


La Paloma - Rocha / UY.


Lino.


Esqueleto de baleia - La Paloma.

Foi um circuito incrível onde presenciamos belas paisagens, belos lugares, arquitetura diferenciada, pessoas, natureza, o sim, o não... Sem dúvida um acréscimo para nossas vidas.



NO LITORAL DE ROCHA A MAGIA ESTÁ NA SIMPLICIDADE DAS COISAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




SITES
BALNEÁRIOS POR ONDE PASSAMOS:
Como chegar, aluguéis, fotos, contato, etc.
Galeria de fotos, alojamentos, propriedades, serviços, como chegar, história, eventos, etc.
  • Praias do Parque Nacional de Santa Teresa.
História do lugar, busca de alojamentos, como chegar, fotos, mapas, passeios, serviços, etc.
Informações gerais, galeria de fotos, histórias, mapas, etc.
Condomínio onde ficamos hospedados em Aguas Dulces (Recomendo).
Galeria de fotos, mapas, aluguéis, venda, pousadas, etc.
Como chegar, natureza, fotos, cultura, mapas, gastronomia, etc.


BALNEÁRIOS ONDE NÃO PASSAMOS:
Cabanas, aluguéis, serviços, etc.
Alojamentos, aluguéis, como chegar, história, fotos, mapas, passeios, etc.
Alojamentos, história, como chegar, etc.
Como chegar, onde ficar, fotos, videos, etc.

  • Costa Azul.

  • El Caracol. 



TEXTO: Valfredo Neves.

FOTOS: Valfredo Neves.

MAPAS: Uruguay Natural.